sexta-feira, 22 de março de 2013

PIPA E SOPA!! Será que vai dar certo?

Para quem ainda não entendeu o significado, logo abaixo uma breve explicação!!

A internet, ao ser inserida na sociedade, deu às pessoas comuns um poder que os outros meios de comunicação não davam. Agora, era possível ser muito mais ativo, produzido e movimentando conteúdo, para o mundo todo. Além de blogs, redes sociais, fóruns e coisas do tipo, surgiram sites e programas que permitiam (ou facilitavam) a troca de conteúdo.
E claro que as pessoas queriam trocar arquivos entre si. E esses arquivos são sempre de coisas pelas quais elas se interessam, obviamente. Filmes, músicas e outros produtos da indústria cultural. Só que esses produtos possuem direitos autorais - ou seja, são propriedade de quem os produziu. Do cantor que cantou a música, da gravadora, do estúdio que produziu o filme. E assim por diante.
Isso quer dizer que você não pode, teoricamente, sair enviando conteúdo de propriedade de outras pessoas por aí. Por isso mesmo, em outubro de 2011, o congressita norte-americano Lamar Smith resolveu apresentar um projeto, defendendo o direito de quem produz cada filme ou música de não ter seu conteúdo sendo transmitido pela web de graça.
Ele chamou de SOPA (Stop Online Piracy Act, ou Lei de Combate à Pirataria Online). Uma lei para barrar essa transmissão. Algo similar surgiu no Senado dos EUA, a PIPA (Protect Intelectual Property Act, ou Lei de Proteção à Propriedade Intelectual).
Só que surgiram programas P2P (ponto a ponto, computador a computador) como Napster, AudioGalaxy, Soulseek, eMule e os arquivos Torrent, que facilitavam essa troca. Sites em que você podia tanto armazenar conteúdo quanto fazer o download, como Megaupload, Fileserve, 4shared, Rapidshare, Filesonic, Mediafire... A lista é imensa.
E esses sites realmente facilitam. Você acha (ou achava) qualquer seriado de TV, filme, música ou outro tipo de produto. A liberdade que a internet deu às pessoas se refletia neles: tudo o que você tinha acesso ia parar lá, e os outros podiam pegar livremente. Agora, não mais.
O resultado foi negativo. Não para os usuários, mas para os sites e programas que facilitavam essa troca. O Napster teve uma briga complicada com o Metallica na Justiça, por direito autoral das músicas, em um episódio que foi o marco inicial para a reflexão de quem é o verdadeiro dono desses arquivos na internet.
Recentemente, após o SOPA, o fundador do Megaupload, Kim "Dotcom" Schmitz, foi preso em sua mansão na Nova Zelândia. O site foi fechado pelo FBI. Outros sites similares fecharam as portas ou reduziram bruscamente o movimento. Todo mundo ficou com medo. Tem gente indo para a cadeia pelos downloads.

Algumas personalidades e entidades, famosas, se posicionaram contra o SOPA. Entre eles, Google, Facebook, Twitter, Yahoo!, LinkdIn, Mozilla (do Firefox), Zynga, Amazon, eBay, Repórteres Sem Fronteiras e Human Rights Watch. Além do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que teve membros de sua administração fazendo um anúncio online contra a medida. Mas tem gente forte apoiando. UFC, NBA, ESPN, Paramount, Disney, Universal, Wal-Mart, Toshiba, Warner e CBS, entre vários outros.

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